A música em si não seria a causa, mas o jovem pode encontrar refúgio e conforto em canções, o que faz com que haja uma conexão muito forte entre a doença e o hábito de escutar música.
Baseando-se em pesquisas feitas anteriormente, os pesquisadores acreditam que os jovens incluídos nos grupo de maiores usuários passam por volta de 4 ou 5 horas por dia ouvindo música.
Para o estudo, 106 crianças de 7 a 17 anos foram selecionadas. 46 sofriam de depressão e 60 não tinham problemas psiquiátricos. As análises dos participantes mostraram que os indivíduos que mais frequentemente escutavam música tinham 8 vezes mais chances de desenvolver depressão. Em comparação, jovens que passavam mais tempo lendo mostraram ser menos deprimidos, o que sugere que a leitura pode ser protetiva ou que pessoas deprimidas não conseguem se concentrar na atividade.
Brian A. Primarck, da Universidade de Pittsburgh, acredita que o estudo pode ajudar no diagnóstico da doença. “É uma coisa importante de se saber por que pode ajudar clínicos e pais e professora a perceberem que o uso intenso pode ser um marco da depressão em algumas pessoas”, completa.
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