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A Tokyo Electric Power Company (Tepco), empresa que opera a usina nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, poderá ter de pagar até US$ 26 bilhões (cerca de R$ 41 bilhões) em indenizações, segundo avaliação do banco JP Morgan.
A companhia está tentando conter um vazamento de radiação na central nuclear e, nesta terça-feira, as autoridades do Japão elevaram a gravidade da crise nuclear no país para o nível máximo, o nível 7, o mesmo adotado na crise nuclear desencadeada pelo desastre de Chernobyl, em 1986.
A decisão de elevar o nível de ameaça foi tomada depois que especialistas estimaram em o nível de radiação em 10 mil terabecquerels (TBq) por hora na usina de Fukushima por várias horas. A medição seria compatível com a classificação de nível sete, segundo a Escala Internacional de Eventos Nucleares.
Não ficou claro quando exatamente esse nível foi atingido, mas os níveis teriam em seguida caído para menos de um TBq por hora, segundo relatos locais. O nível sete significa “um grande acidente” com “consequências mais amplas” que o nível anterior, segundo as explicações dos especialistas.
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