Por Marcos Dantas /Thaisa Galvão:

A informação foi manchete no Jornal de Hoje, que estampou a notícia baseada numa informação revelada por uma fonte… Caso se confirme, explica-se a demora da ex-governadora Wilma de Faria (PSB) em ter seu nome publicado no Diário Oficial da União, com cadeira na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE).

Segundo a matéria do jornal, o motivo em que a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) em vetar o nome de Wilma de Faria, se deu em virtude de responder a processos que estão em andamento e poderiam provocar a curiosidade da mídia nacional, constrangendo a presidente Dilma Rousseff (PT). O Governo Wilma foi alvo de escândalos como “Operação Hígia”, “Foliaduto”, “Ouro Negro”, que tiveram grande repercussão à época. A vedação da ABIN, já foi comunicada ao governador pernambucano Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, que indicou Wilma para o cargo.

Ontem, em Caicó, mesmo que disfarçadamente, Wilma deixou claro que a Sudene não lhes seduzia mais. Em matéria publicada ontem, o Jornal de Hoje revela que a Agência de Inteligência da Presidência da República (ABIN) vetou nomeação de Wilma para a Sudene.

Quando a presidenta Dilma Rousseff decidiu convidar Wilma – o que seria feito através do presidente do PSB, Eduardo Campos – ela sabia que Wilma tem um filho que já foi preso. Sabia tudo.
O que acontece é que, ao contrário do que se diz por aqui, o governador de Pernambuco, Eduardo Campo, não morre de amores por Wilma.
Mas gosta, e muito, declaradamente, do ex-governador Iberê Ferreira de Souza.
Quem queimou Wilma para a Sudene não foi a Abin, que se fosse tão ágil assim, teria tirado uma ruma de auxiliares da presidenta Dilma.
Quem queimou Wilma foi Eduardo Campos.
E ponto final.

Pelo visto a Guerreira vai mesmo esperar o próximo ano para ser candidata de novo a prefeita de Natal.

 

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