Após colher apoios explícitos de Estados Unidos e China por um assento no Conselho de Segurança das ONU (Organização das Nações Unidas), a presidente Dilma Rousseff reforçou diante de novos diplomatas brasileiros, a intenção do país em fazer parte do seleto grupo, que decide questões de paz e guerra no mundo.
Repetindo argumentos delineados nos últimos anos pela política externa por uma “governança multipolar”, Dilma disse que a ONU “envelheceu”.
– As instituições internacionais de outrora se tornaram obsoletas. […] Há muito o que fazer, há que reformar essa governança e dar a ela a representação que os países emergentes tem hoje no cenário internacional.
Ao falar que a reforma do Conselho “não é um capricho do Brasil”, a presidente disse que, mais representativo, o órgão daria “efetiva importância” à questão da paz e da segurança.
– Reflete a necessidade de ajustar esse importante instrumento da governança mundial à correlação de forças do século 21. Exige que as grandes decisões a respeito [da paz e da segurança] sejam tomadas por organismos representativos e por essa razão, mais legítimos.
A presidente também ressaltou a relevância que diversos outros grupos, órgãos e fóruns internacionais, como o Ibas, o G20 e os Brics, ganharam nos últimos anos.
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