A proibição ao comércio de álcool nas estradas federais, prevista em lei que está em vigor há três anos, ainda não vingou. A Polícia Rodoviária Federal reconhece que a medida não tem eficácia, pois a lei cria uma exceção para trechos urbanos de rodovias. Como a classificação é dada em cada cidade, mesmo alguns estabelecimentos isolados conseguiram escapar da restrição válida só em trecho rural. De acordo com dados da PRF, colhidos pelo jornal Folha de S. Paulo, dos 13 mil pontos de comércio às margens das estradas federais do país, 93% foram liberados para vender bebida alcoólica.
Devido à pouca quantidade de estabelecimentos que foram proibidos, estes também passam à margem da lei, devido à falta de fiscalização. A inspetora Maria Alice Nascimento Souza, diretora-geral da PRF, alega que, devido ao efetivo reduzido (são 9.100 policiais para 67 mil km), houve a decisão de priorizar a abordagem dos motoristas embriagados nas rodovias.
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