2011-04-25_reuters_joeskipper_guantanamo1Arquivos de documentos militares confidenciais dos Estados Unidos fornecem avaliações de inteligência de quase todas as 779 pessoas que já estiveram detidas na prisão da baía de Guantánamo, em Cuba.

Os documentos secretos, colocados à disposição do jornal The New York Times e outras empresas noticiosas, revelam que a maioria dos 172 prisioneiros remanescentes foram classificados como tendo “alto risco” de representar uma ameaça aos EUA e seus aliados se liberados sem reabilitação e supervisão adequadas, relatou o diário.

Os documentos, fornecidos pelo WikiLeaks, também mostram que cerca de um terço dos 600 detidos já enviados para outros países também foram considerados de “alto risco” antes de serem libertados e entregues à custódia de outros governos, afirmou a reportagem do Times no final do domingo.

Os dossiês, preparados durante o governo Bush, ainda revelam a coleta de inteligência amadorística em zonas de guerra que levou ao encarceramento de inocentes durante anos em casos de identidade trocada ou simples azar, disse o jornal norte-americano.

Em sua maior parte, os documentos silenciam a respeito do uso de táticas duras de interrogatório em Guantánamo, que atraíram a condenação mundial.

Dois anos atrás o presidente Barack Obama prometeu fechar a prisão na base naval em Cuba, que permanece aberta e em um limbo legal. Autoridades do governo Obama criticaram o vazamento dos documentos, mas disseram que o material está defasado.Informações da Reutters.

 

1 comentário

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    Keila Oliveira
    25 de abril de 2011 15:45

    Blog muito informativo, Parabéns!


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