Reunião na Faern discute o Programa Baixo Açu
Foi promovida na manha desta quarta-feira (27), na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), uma reunião entre várias entidades ligadas a agricultura potiguar para definir os pontos que serão abordados sobre o Projeto Baixo Açu na Audiência Pública entre essas entidades e os representantes do Governo do Estado.
Na conversa, estiveram presentes os representantes da Emater, Sebrae, Empresa Agropecuária Santana, Faern e o presidente do Conselho de Administração do Distrito de Irrigação do Baixo Açu (DIBA), Guilherme Saldanha.
Durante a reunião, foi definido que uma audiência pública será promovida no dia 03 de junho na Assembléia Legislativa e que problemas como titularidade das terras, infraestrutura e tarifas de energia serão abordadas na oportunidade. “Será o momento ideal para toda a sociedade potiguar observar melhor aquela área e descobrir os reais problemas do local. Mas também será a oportunidade para ela saber todo o potencial da região e a força dos seus produtores rurais”, enfatizou o presidente da Faern, José Álvares Vieira.
Omissão
De acordo com Guilherme Saldanha, essa audiência já deveria ter sido promovida há muito tempo. Para ele o potencial do Projeto Baixo Açu não é visto pelos governantes. “Essa audiência deveria ter ocorrido faz tempo. Os nossos problemas por conta de legalização fundiária são muito antigos. Quase 20 anos de lutas. Problemas que poderiam ser resolvidos se os governantes tivessem boa vontade naquela área. Uma pena que muitos deles não sabem a pujança que é o Projeto Baixo Açu e nem conhecem o nosso trabalho diário”, ressaltou.
Reunião
Ainda na quarta-feira (27) os representantes de entidades ligadas ao agronegócio estiveram reunidos com o secretário de Agricultura do Rio Grande do Norte, Betinho Rosado. Eles pediram o empenho de Betinho para acelerar os processos de regularização fundiária nas terras do Baixo Açu e que mantivesse contato com a governadora Rosalba Ciarlini para colocar em prática os trabalhos de infraestrutura na região. “Sem esses pontos acertados será muito difícil o projeto andar. Sem isso, é remar contra a maré”, finalizou o presidente da Faern, José Vieira.
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