A presidente Dilma Rousseff cancelou a sua participação na comemoração do 1º de Maio organizada pela Força Sindical e outras quatro centrais –UGT, CGTB, Nova Central e CTB.

Com o cancelamento, ela deixará de dividir o palco com adversários como o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Os centrais esperam levar até 1,8 milhão de pessoas na comemoração que acontecerá na avenida Marquês de São Vicente, em São Paulo.

O custo estimado pelos organizadores é de até R$ 2,7 milhões.

O evento contará ainda, segundo a Força Sindical, com a presença do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (que saiu do DEM para fundar o PSD) e os ministros Carlos Lupi (Trabalho) e Alexandre Padilha (Saúde).

O ato político está marcado para começar às 10h. Após os discursos, haverá shows de artistas –como Cesar Menotti e Fabiano, Amado Batista e Luan Santana– e sorteio de 20 carros.

Já a CUT espera reunir cerca de 30 mil pessoas para comemorar o 1º de Maio, no vale do Anhangabaú.

A central havia acertado com a prefeitura fazer o evento no parque da Independência, mas o Ministério Público do Estado de São Paulo obteve uma liminar para que o local não fosse ocupado.

Os organizadores não divulgam quanto devem gastar neste ano em que a programação da CUT começou no dia 25 de abril, com eventos culturais. Empresas do setor de eventos estimam que a central deva gastar entre R$ 2 milhões e R$ 2,5 milhões.

Os gastos das duas festas serão parcialmente pagos com patrocínios de empresas estatais e privadas. A Petrobras destinará R$ 300 mil para cada uma.

Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Eletrobras são algumas das empresas que fecharam patrocínios que variam de R$ 150 mil a R$ 200 mil.

Brahma, Casas Bahia, Carrefour, Pão de Açúcar, BMG, Bradesco e Itaú também devem contribuir com cotas de R$ 80 mil a R$ 200 mil.

 

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