O procurador geral do Estado, Miguel Josino, afirmou que o governo vai cobrar o ressarcimento de todo o dinheiro que a gestão passada pagou pela cessão de Ana Cristina de Faria Maia, filha da ex-governadora Wilma de Faria, cedida pelo Banco do Brasil à secretaria estadual de Planejamento, mas que segundo o Ministério Público Estadual nunca deu um dia de expediente durante os três anos em que durou o contrato.
De 2008 a 2011, Ana Cristina custou aos cofres públicos, entre salários e encargos sociais, R$ 433.275,71. Aproximadamente metade desse valor foi pago à funcionária fantasma, que tinha um salário médio de R$ 7 mil, e o restante ficou na conta dos impostos.
“A procuradoria vai dizer que opta por figurar no pólo ativo da ação se associando ao Ministério Público para que o estado seja ressarcido daquilo que foi lesado”, disse.
Dos seis acusados pelo Ministério Público por improbidade administrativa, somente Ana Cristina Maia e Wilma de Faria não quiseram se manifestar sobre a ação. Já o ex-chefe da Casa Civil Wober Júnior, o ex-secretário estadual de Planejamento, Vágner Araujo, o ex-controlador geral do Estado, Jorge Galvão e a ex-assessora jurídica da Seplan Ustana Costa Bezerra, se disseram tranqüilos em relação às acusações.
Fonte: Jornal de Hoje
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