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O Diretório Nacional do PT aprovou ontem a resolução política do partido com a preocupação de não bater de frente com o PSD, partido formado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. No documento final, sumiu o trecho irônico constante da proposta que já havia sido discutida pelos petistas no dia anterior, na qual o PSD é tratado como um “partido que se autodefine como nem de centro, nem de direita, nem de esquerda”. O novo presidente do PT, Rui Falcão, evitou falar sobre futuras e eventuais conversas entre os dois partidos. “O PSD não existe formalmente e não pode ser objeto de deliberação”, disse em entrevista neste sábado.

Na resolução petista, a oposição é considerada “sem rumo” e em “crise de identidade”. Os adversários do PT e do governo da presidente Dilma Rousseff, considera o documento, estão fragmentados. O partido não fechou orientação sobre coligações e alianças eleitorais na reunião do diretório. Uma comissão eleitoral será criada para fazer um levantamento da situação política nos Estados para depois traçar as diretrizes e a estratégia de política de alianças.


 

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