O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou hoje em Teresina, onde esteve para fundar o PSD no Piauí, que o partido adotará uma linha de independência política pela miscigenação e o número de adesistas. “Vamos conviver com uma transição, aqueles que apoiaram a presidenta Dilma continuam. Aqueles não apoiaram terão liberdade para dar apoio em alguns momentos ou não dar apoio, de acordo com sua convicções”, afirmou Kassab, ainda numa linha liberal.
Kassab disse que não acredita em possíveis retaliações de quem estaria saindo do PSDB ou aliados do governo de São Paulo para o PSD. “Não acredito que o governador de São Paulo, um político experiente, um homem público, um democrata que sabe da importância, na democracia, da convivência de todos entre si, faça isso. Não acredito nisso.”, comentou o prefeito.
Falando sobre a fundação do PSD, Kassab disse que “a prioridade zero é fundar o partido e depois disputar as eleições em 2012.” Para isso, ele tem viajado todo o Brasil e mantido entendimento com políticos dos mais variados partidos. “O partido é independente pela peculiaridade da sua formação. No ano seguinte às eleições presidenciais, não tem sentido um partido nascer com uma visão de trazer incoerência com seus membros. No Piauí, por exemplo, uns membros tiveram conduta na eleição presidencial e outros membros outra conduta. Então vamos conviver com esta transição. Cada um segue as suas convicções”, acrescentou.
O prefeito de São Paulo pousou no aeroporto de Teresina e foi recepcionado por uma comitiva de vários políticos, de vários partidos entre deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores e o prefeito de Teresina, Elmano Ferrer (PTB), que foi filiado ao PSD. Depois o governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), integrou a comitiva no ato político realizado no teatro da Assembléia Legislativa do Piauí.
Fonte: Estadão
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