Sem alcançar a meta prevista, o Ministério da Saúde recomenda que estados e municípios mantenham campanha de vacinação contra a gripe. Cabe a cada gestor local decidir o prazo e os locais onde a população-alvo (crianças com menos de dois anos de idade, idosos, gestantes, profissionais de saúde e índios) pode se vacinar. O Distrito Federal e 19 estados já anunciaram a prorrogação da campanha.
Até às 18 horas desta sexta-feira (13), oficialmente o último dia da campanha nacional, mais de 18 milhões de pessoas haviam se vacinado, o equivalente a 60,24% do público-alvo, de acordo com balanço do ministério. O governo esperava imunizar 80% (cerca de 24 milhões de pessoas).
Os maiores percentuais de cobertura, acima de 60%, foram registrados entre idosos, crianças e trabalhadores do setor de saúde. Já entre as gestante e os indíos, o percentual ficou abaixo de 40%.
Apesar de não ter alcançado a meta, o ministério argumentou que o resultado é o segundo melhor dos últimos cinco anos, perdendo somente para 2008, que atingiu 65,35% de cobertura nacional. Nos anos anteriores, foram vacinados apenas idosos e indígenas. A partir deste ano, gestantes, crianças e os profissionais de saúde entraram na lista dos grupos prioritários.
Em 12 estados, a vacinação permanece por mais uma semana, até o dia 20 de maio: Pernambuco, Piauí, Alagoas, Rio Grande do Norte, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Sergipe e Espírito Santo.
A vacina protege contra os vírus que mais circularam no Hemisfério Sul em 2010, entre eles o Influenza H1N1, responsável pela gripe suína. A vacina é contraindicada para quem tem alergia a ovo ou apresentou reações a doses anteriores da vacina contra gripe.
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