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O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, afirmou, por meio da assessoria, ter declarado seus bens à Comissão de Ética Pública da Presidência da República e que sua evolução patrimonial, pessoa física, consta de sua declaração de renda.
Reportagem publicada neste domingo pela Folha mostra que o patrimônio do titular da pasta cresceu 20 vezes nos quatro anos em que ele esteve na Câmara dos Deputados –período posterior à passagem dele pelo Ministério da Fazenda, no governo Lula.
Palocci assumiu a Casa Civil após ser um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff à Presidência da Répública.
Segundo o comunicado, “a empresa Projeto foi aberta em 2006 para a prestação de serviços de consultoria econômico-financeira, atividade que realizou até 2010”. As atividades de consultoria, conforme a nota, foram encerradas em dezembro do ano passado por conta da sua nomeação à pasta.
Ele afirmou ter alterado o objeto da sociedade para que o negócio não entrasse em conflito com sua função pública. “Por isso, a empresa passou a ter como única finalidade a administração de seus dois imóveis em São Paulo”: o apartamento de R$ 6,6 milhões, onde ele diz não morar, e o escritório de R$ R$ 882 mil.
“As atividades da empresa, as alterações de seu contrato social e as medidas tomadas para prevenir conflito de interesses também foram registradas junto à Comissão de Ética Pública da Presidência da República”.
Palocci afirmou que a empresa está em dia com suas obrigações fiscais. “A Projeto prestou serviços para clientes da iniciativa privada tendo recolhido sobre a remuneração todos os tributos devidos. O patrimônio auferido pela empresa foi fruto desta atividade e compatível com as receitas realizadas nos anos de exercício”, explicou.
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