O evento denominado a Marcha da Maconha, em defesa da legalização do consumo desse tipo de entorpecente, voltou a ser criticado pelos deputados Cleiton Collins (PSC) e Adalto Santos (PSB), na manhã de ontem. O evento ocorrerá no próximo domingo (22), no bairro do Recife, nas imediações da Torre Malakoff.
Na ocasião, Collins ressaltou que “a maconha é a porta de entrada para as drogas que mais matam” como óxi, crack e LSD. “Convido a todos para, no próximo domingo (22), às 15h, participarem da passeata da Frente Parlamentar em Defesa da Família. A concentração será no Pátio da Assembleia e seguiremos pelas ruas do Centro do Recife”, destacou o social-cristão. O parlamentar é coordenador-geral da Frente Parlamentar em Defesa da Família, em funcionamento na Casa Joaquim Nabuco.
Collins também informou que acompanha os esforços do Governo do Estado e das comunidades terapêuticas, a fim de promover ações preventivas contra o uso de entorpecentes e o tráfico. “Também intercedo contra essa Marcha, a pedido dessas comunidades terapêuticas, que, no mês passado, reuniram cerca de 50 entidades, durante um seminário, no qual ouvi relatos de pessoas que tiveram as vidas destruídas por conta das drogas”, completou.
Já Adalto Santos fez questão de parabenizar a decisão do Judiciário do Paraná, que proibiu a Marcha da Maconha, no referido Estado; assim como a iniciativa de Cleiton Collins. “Vamos às ruas, no próximo domingo à tarde. Nossa intenção não é confrontar, apenas mobilizar as pessoas e conscientizá-las quanto ao melhor caminho”, frisou o socialista.
Fonte: Elba Galindo
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