A estratégia de Aécio na tentativa de consolidar-se como candidato do partido em 2014 à sucessão de Dilma Rousseff considera que a candidatura de Gilberto Kassab ao governo paulista “amarrou” o governador Geraldo Alckmin à cadeira, impondo-lhe a reeleição.

Tese reforçada pelo ingresso de seu vice, Afif Domingos no recém-fundado PSD, onde é alternativa à sucessão do atual prefeito de São Paulo.

O ostensivo empenho do ex-presidente Lula em quebrar uma hegemonia tucana de 16 anos no Estado completa a conveniência de Alckmin ficar onde está e de Serra conformar-se em voltar à prefeitura paulista.

Sem perder o foco nas articulações internas, Aécio iniciou uma ponte com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, principal liderança do PSB e passaporte nordestino indispensável a qualquer candidato presidencial.

Campos trabalha para conquistar visibilidade nacional e estabelecer uma autonomia política que o capacite a vôo mais alto ainda em 2014, se as circunstâncias autorizarem. É hoje o vice dos sonhos de qualquer pretendente à Presidência.

Ao mesmo tempo, o senador mineiro quer transformar o Instituto Teotônio Vilela (ITV) no instrumento de uma política de comunicação que lhe dê mais visibilidade nacional e dissemine as idéias e projetos tucanos.

 

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