O contribuinte brasileiro trabalhará até o dia 29 de maio deste ano, somente para pagar os tributos – impostos, taxas e contribuições – exigidos pelos governos federal, estadual e municipal, mostra estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Serão 149 dias, ou seja, quatro meses e 29 dias, de trabalho destinados aos cofres públicos. Um dia a mais que no ano passado, mostra o estudo.
A tributação incidente sobre os rendimentos, como salários e honorários, é formada principalmente pelo Imposto de Renda Pessoa Física, pela contribuição previdenciária – INSS e previdências oficiais – e pelas contribuições sindicais.
Mas além dessas taxas, o cidadadãocidadão paga ainda impostos sobre o consumo, já inclusos no preço dos produtos e serviços, como PIS, ICMS e IPI, a tributação sobre o patrimônio, IPTU, IPVA, ITCMD, ITBI, ITR, e taxas como limpeza pública, coleta de lixo, emissão de documentos e iluminação pública.
Desde 2003, quando IBPT lançou o primeiro estudo, a arrecadação de impostos vem crescendo. Na época, o contribuinte destinou do seu rendimento bruto em média 36,98% para pagar a tributação sobre os rendimentos, consumo, patrimônio e outros. Em 2004 foram 37,81%, em 2005 – 38,35%, em 2006 – 39,72%, em 2007 chegou aos 40,01%, em 2008 – 40,51%, em 2009 – 40,15%, em 2010 comprometeu 40,54%, e em 2011, o percentual deve chegar a 40,82% do seu rendimento bruto, prevê o IBPT.
Utilizando-se a mesma metodologia, o Instituto calculou quanto dias os cidadãos de outros países trabalham para pagar tributos, no ranking estão: Suécia com 185 dias, França com 149 dias, igual ao Brasil, Espanha com 137 dias, Estados Unidos com 102 dias, Argentina com 97 dias, Chile com 92 dias, e México com 91 dias
Fonte: Diário de Pernambuco
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