As chuvas devem continuar ao longo desta semana, durante as madrugadas e manhãs para a região litorânea, e no final da tarde no interior do Estado. A previsão do serviço de meteorologia da Emparn é que não devem ocorrer temporais. As precipitações devem tornar-se menos frequentes, na primeira quinzena de junho, no interior do Rio Grande do Norte. Quanto às faixas litorânea e agreste, é entre os meses de junho e julho que a incidência de chuvas passa a ser maior.

“A média de chuvas para Natal que é de 240mm (2010) foi ultrapassada, superando os 300 milímetros (366,9mm até a manhã de ontem)”, diz Gilmar Bristot, meteorologista da Emparn. Esse é o terceiro mês de maio mais chuvoso dos últimos dez anos.
Em Natal, choveu 1.253,3 milímetros entre 1º de janeiro e a manhã de ontem. O maior volume de chuva registrado entre a manhã da segunda-feira e a manhã de ontem, segundo a Emparn, foi no município de Baía Formosa (76,6mm). As regiões leste e agreste concentraram boa parte dos municípios com ocorrência de precipitações.

Informações oficiais da Defesa Civil Municipal dão conta que as chuvas até a manhã de ontem não deixaram desabrigados ou desalojados na capital. O coronel do Corpo de Bombeiros Militar e coordenador da Defesa Civil Municipal, Marcos Pinheiro, disse que o Município não recebeu ainda uma resposta do Ministério da Integração Nacional quanto ao reconhecimento da situação de emergência decretada pela prefeita Micarla de Sousa no dia 5 deste mês.
A expectativa do Executivo municipal é obter junto ao Ministério recursos da ordem de R$ 11 milhões. O dinheiro seria usado para efetuar reparos aos estragos decorrentes das chuvas, especialmente na recomposição de parte da malha viária, repleta de buracos. Problema acentuado com a intensificação das chuvas.

 

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