Mais um beijo para ficar na história. Não são lábios gays que vão se tocar, como na novela “Amor e Revolução”. Desta vez os protagonistas do gesto de amor são a Mônica e o Cebolinha, personagens de histórias em quadrinhos. Rivais, quase inimigos na infância, eles passaram a nutrir um sentimento diferente quando se tornaram adolescentes. O número 34 da revistinha, que está chegando às bancas neste final de semana traz a inusitada cena, comentada em jornais, revistas e portais de internet, apesar de ser tudo coisa de gibi.
Quem não se deliciou com quadrinhos na infância não sabe o que perdeu. O Fantasma, Mandrake, Durango Kid, Ken Parker, Tex,  Batman, Superman, Tio Patinhas… Até que surgiu o Maurício de Souza, brasileiro, excelente desenhista e cheio de idéias. Dominou o mercado de gibis para a garotada, jogando o Mickey Mouse e o Pateta para o escanteio.
Mônica e sua turma chegaram à televisão, ao cinema, às bolsas, às roupas, às bonecas, ganharam um parque temático e terminaram sendo exportado para vários países. O Maurício ficou milionário, é claro. Ser artista nem sempre é sinônimo de pobreza.
Quem era criança até pouco tempo e agora está entrando na adolescência não perde uma edição do “Mônica Jovem”. Esta edição do beijo deve esgotar nas bancas. Cuidado pra não ficar sem a sua. Até porque muitos adultos também gostam de ler.