O Governo do Estado deu início a uma série de diálogos visando solucionar as paralisações de diversas categorias da administração. Médicos, professores e policiais civis discutiram saídas para as reivindicações com autoridades do Executivo e enxergaram como uma evolução o contato entre as partes. Apesar disso, nenhuma dessas três categorias voltaram atrás nas greves já deliberadas ou programadas.
Todas as classes citadas atribuem à ausência de propostas concretas o fato de permanecer com a paralisação das atividades. O secretário-chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso Fernandes, aguarda a análise do limite prudencial, que ocorrerá na próxima segunda-feira em edição extra do Diário Oficial, para avançar nas questões dos reajustes salarias.
Os diretores dos órgãos da administração indireta também formaram a “força-tarefa” do diálogo do Governo com a classe trabalhadora. A primeira categoria a discutir a pauta foi o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte/RN). “Cada vez mais temos a certeza de que o Governo atenderá as nossas reivindicações. Na próxima sexta-feira poderemos ter um panorama melhor da situação com a atualização do limite prudencial e o estudo de impacto das reivindicações no orçamento”, comemorou Fátima Cardoso, presidente do Sinte/RN.
As parcelas restantes do pagamento dos Planos de Cargos e Remunerações do pessoal da administração direta significam um custo de R$ 98.371.380,56. Na administração indireta, o acréscimo na folha representa R$ 64.324.427,12, estes valores somam R$ 162.695.807,68.
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