O advogado Anderson Miguel, réu no processo que investiga supostas fraudes na secretaria de Saúde do Estado durante a gestão de Vilma de Faria, foi morto no fim da tarde desta quarta-feira (1º). A Polícia Militar confirmou que foi uma execução e Anderson Miguel foi encontrado morto.

De acordo com informações do local, um homem chegou ao escritório e se apresentou como cliente. Ele entrou na sala de Anderson Miguel e rapidamente efetuou quatro ou cinco disparos, atingindo a cabeça do advogado. Logo após os disparos, ele correu para fora do escritório e entrou em um carro Fiat Siena branco, guiado por um comparsa, e seguiu em direção à zona Oeste da cidade.
A Polícia Militar disse que houve, pouco tempo após o assassinato, um roubo de um carro tipo Ecosport, no bairro Planalto, que pode ter sido utilizado para a fuga dos bandidos.Quando o Samu chegou ao local, ainda houve tentativas de reanimar o advogado, mas ele sequer chegou a ser levado para o hospital porque morreu ainda dentro do escritório. O circuito interno de vigilância do escritório flagrou o assassino, mas as câmeras fazem apenas a reprodução imediata, não havendo gravação. A policia vai buscar imagens de circuitos internos de locais próximos .

O Itep e a polícia estão no local. Comentam que ele foi assassinado como queima de arquivo. Ele denunciou várias pessoas (delação premiada) envolvidas no escândalo conhecido como Operação Higia que teve como principal acusado o advogado Lauro Maia que é filho da ex-governadora Wilma de Faria.

Anderson era réu no processo.

Fontes: Cardoso Silva/Robson Pires

 

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