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O contestado presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, deixou o país para ser tratado de ferimentos na Arábia Saudita, mas autoridades negaram neste domingo (5) que o governo, alvo de uma rebelião popular desde o início do ano, tenha caído.Autoridades importantes do país, inclusive filhos e sobrinhos de Saleh, ainda estão no país, e não partiram para a Arábia Saudita, segundo fontes do governo iemenita.

Ahmed, o filho mais velho de Saleh, comanda a Guarda Republicana, e três dos seus sobrinhos controlam os serviços de segurança e inteligência do país.

Apesar disso, jovens opositores do regime tomaram as ruas da capital, Sanaa, neste domingo (5), celebrando o que chamam de “a queda do regime”. Também havia comemorações em Taez, outro foco dos protestos, contra Saleh, no poder há 33 anos. A incerteza imperava no país, desde o início do ano em crise política.

Saleh, de 69 anos, chegou na noite de sábado a Riad para receber tratamento dos ferimentos na cabeça e no pescoço recebidos em um ataque à mesquita do palácio presidencial, na sexta-feira, que matou pelo menos sete guardas presidenciais e deixou autoridades feridas.

Fonte:  G1

 

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