A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) aceitou o convite de Dilma e substituirá o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, que entregou o cargo nesta terça-feira (7). A informação foi confirmada ao UOL Notícias por um assessor próximo a presidente.

Gleisi é esposa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que era um dos cotados para assumir o cargo. A presidente se reuniu com candidatos à vaga da Casa Civil e conversou com Paulo Bernardo e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. A definição por Gleisi só saiu depois de uma conversa com esses dois ministros, disse a fonte ligada a Dilma.

A advogada Gleisi Helena Hoffmann (PT) chega ao Senado para seu primeiro mandato. Nasceu em Curitiba (PR), em 6 de setembro de 1965 e é filha de Júlio Hoffmann e Getúlia Agda.

Gleisi é bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba e fez especialização em Gestão de Organizações Públicas e Administração Financeira na Escola Superior Administração Fazendária (Esaf) e no Fundo Monetário Internacional (FMI).

A senadora iniciou sua vida política no movimento estudantil. Participou de grêmios estudantis e fez parte da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). Gleise Hoffmann exerceu as funções de secretária de Gestão Pública em Londrina (PR) e de secretária de Reestruturação Administrativa do Mato Grosso do Sul. Foi também diretora financeira da Itaipu Binacional, a maior hidrelétrica do país.

Gleisi declarou bens no valor total de R$ 659.846,00. O primeiro suplente da senadora é o advogado Sérgio Souza (PT). Ele é natural de Ivaiporã (PR) e declarou bens no valor de R$ 936.847,24. O segundo suplente é Pedro Irno Tonelli (PT), eletricista, com ensino fundamental completo. Ele é natural de Encantado (RS) e declarou bens no valor de R$ 638.825,56.

 

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