Deu no Censura Livre:
O Ministério da Cultura apresentou ações e políticas culturais desenvolvidas pela pasta a secretários de cultura das capitais e municípios, durante o Fórum Nacional de Secretários de Cultura das Capitais e Regiões Metropolitanas discutidos desde do dia (15) em Brasília. secretária de Cidadania e Diversidade Cultural, Marta Porto, citou a inclusão de 30 milhões de pessoas no mercado consumidor cultural e afirmou o compromisso do ministério em formar cidadãos por meio das mais diversas áreas da cultura. “Precisamos ir além dos 30 milhões de consumidores, precisamos pensar outras questões que estão diretamente ligada a nossa cultura, como por exemplo, o fato de sermos o terceiro país em homicídios de jovens negros”.

A preocupação em relacionar a cultura com áreas como a ambiental, a econômica, e a social também foi discutida. Outras ações como a implantação de seis bibliotecas em terreiros e quilombos em conjunto com a Fundação Biblioteca Nacional, a elaboração de políticas específicas para os povos tradicionais, como os indígenas, e ainda, um estudo sobre a diversidade cultural instalada nos seis biomas reconhecidos pelo Ministério do Meio Ambiente, foram apresentadas e sugestões sobre como colocar essas ações em prática nos municípios foram ouvidas.
Para o secretário de cultura de Laranjeiras, em Sergipe, Irineu Fontes, o fórum é de fundamental importância, não só para a exposição de trabalhos feitos pelo ministério, mas também para a cultura regional de cada município. “Nós temos em Laranjeiras 23 grupos folclóricos, e isto talvez seja o maior número do país em uma única cidade”.
Para Pedro Vasconcelos, secretário municipal de São Leopoldo, cidade de colonização alemã na região metropolitana de Porto Alegre, o encontro serve para a retomada do relacionamento com o governo federal, uma vez que o encontro é o primeiro feito com a nova gestão da ministra Ana de Hollanda. Ele disse estar empolgado com a atual cena cultural e com os rumos que a cultura nacional está tomando. “Talvez a cultura brasileira nunca tenha tido tanta importância e lugar como está tendo hoje em dia”
 

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