A seleção brasileira estreiou neste domingo na Copa América da Argentina recheado de craques garotos dispostos a resgatar o bom futebol que sempre encantou torcedores do país e estrangeiros. Mano Menezes “ouviu o povo” e vai escalar atletas renegados por Dunga na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, quando o Brasil foi eliminado nas quartas de final pela Holanda. O jogo contra a Venezuela, válido pelo Grupo B, começou às 16h, de Brasília, no Estádio Único de La Plata (a 60 km de Buenos Aires). Paraguai e Equador se enfrentam 18h30, em Santa Fé.
Neymar (19 anos), Paulo Henrique Ganso (21) e Alexandre Pato(21) formam ao lado do “papai” Robinho, 26, um quarteto ofensivo que, na teoria, empolga como não se notava havia pelo menos cinco anos – o fracassado quarteto mágico de Parreira, com Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Adriano e Ronaldo. As comparações, porém, vão mais longe do que o time de 2006.
“Ganso, você acredita que esta seleção pode jogar um futebol parecido com o da seleção brasileira de 1982, que encantou o mundo?”, perguntou um jornalista espanhol ao camisa 10, lembrando equipe que foi derrotada na Copa do Mundo Espanha, mas eternizou a expressão “futebol-arte”. O Santista disse que não poderia responder antes de o time entrar em campo, mas a pergunta mostra que a expectativa por saber o que esses jogadores podem fazer juntos supera fronteira do Brasil e da América do Sul.
Muito pouco para as expectativas que se criaram nos primeiros onzes meses de trabalho do novo Brasil sob o comando de Mano Menezes diante de uma das seleções mais fracas da Copa América.Decepcionante.
Tal como a Argentina, o Brasil estreia-se com um empate e parte pressionado para o segundo jogo com o Paraguai no próximo sábado.
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