O Sistema Único de Saúde vacinou até a manhã de ontem (07) 13.894.650 crianças contra a pólio. Esse total representa 98,21% do público-alvo, o que supera a meta do Ministério da Saúde de proteger 95% de todas as crianças de zero a menores de cinco anos contra a doença.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que, neste ano, o Governo Federal garantiu um avanço no Programa Nacional de Imunização, com a inclusão de crianças de seis meses a menores de dois anos, além de gestantes na campanha contra a gripe.

Em 13 de agosto, acontece em todo o território nacional a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Todas as crianças de zero a menores de cinco anos precisam receber o reforço das duas gotinhas.

Além da pólio, oito estados brasileiros (Alagoas, Bahia, Ceará, Minas gerais, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul) iniciaram a campanha de vacinação de segmento contra o sarampo no dia 18 de junho. A mobilização se estende até o dia 22 de julho. Até a manhã desta quinta-feira (7) foram 8.251.893 crianças receberam a vacina, o que corresponde a 80,48% da meta. O objetivo é manter o Brasil sem a transmissão interna do vírus.

A Europa vive um surto da doença. Segundo a OMS, desde janeiro, já foram registrados mais de 6,5 mil casos – sendo 5 mil deles na França. Com as férias de julho, aumenta tanto o fluxo de estrangeiros no Brasil quanto a ida de brasileiros para o exterior. Ou seja, a campanha teve início primeiramente nesses oito estados brasileiros em razão do maior fluxo turístico, densidade populacional e baixa cobertura da vacina tríplice viral.

Nessa primeira etapa, a meta é vacinar 95% de um total de 10.253.073 crianças de um ano a menores de sete anos (6 anos, 11 meses e 29 dias), mesmo as que já tenham sido imunizadas anteriormente. Nos municípios dos demais estados e no Distrito Federal, as crianças de 1 ano a menores e 7 anos vão receber a vacina contra sarampo de 13 de agosto a 16 de setembro.

O sarampo é uma doença aguda e contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento das manchas até quatro dias após o surgimento delas. A vacina é o meio mais eficaz de prevenção.

 

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