A assembleia dos trabalhadores em Educação do Estado, realizada na manhã desta quinta-feira (14) decidiu, por unanimidade, a manutenção da greve. Durante os debates nenhuma das falas dos trabalhadores presentes se mostrou contrária à defesa da direção do Sindicato, pela continuidade e fortalecimento do movimento. A assessoria jurídica do Sinte entrará com uma ação contra a liminar que determina o início das aulas. Outras decisões ainda estão sendo tomadas pela categoria, que permanece em assembleia.
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte declarou ilegal, por unanimidade, nessa quarta-feira (13) a greve dos professores do Estado através da justificativa de “Abusividade temporal”. Na decisão, foi determinado o retorno imediato dos profissionais as salas de aula sob a pena de multa diária de R$ 10.000,00(dez mil reais).
Depois da derrota dos professores na Justiça, onde o Tribunal de Justiça decidiu pela ilegalidade dos docentes da rede pública estadual, a secretária de Educação Betânia Ramalho disse que exigirá o cumprimento dos 200 dias letivos.
“Nosso foco será sempre no aluno. O sistema de ensino existe para oferecer Educação de qualidade e o cumprimento do calendário de 200 dias letivos. Estamos convocando todos os professores à volta às aulas. Convocamos também aos pais e aos conselhos escolares para acompanharem o cumprimento do calendário escolar. Garantir o direito do aluno ter os 200 dias letivos é dever de todos nós – Secretaria de Educação, pais, gestores escolares, conselhos escolares, estudantes, e educadores do Rio Grande do Norte”, afirma. A greve que se estendeu por 73 dias traz transtornos aos alunos que durante esse período foram privados da normalidade das aulas.
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