O casamento do PT com o PMDB, selado pela aliança entre a presidenta Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, pode estar correndo o risco de terminar de maneira precoce. A avaliação é feita por líderes do PMDB, que vêem no PSB potencial para tirar-lhes o posto de “aliado preferencial” do governo nas eleições de 2014.

Na tentativa de evitar que o casamento PT-PMDB termine nas bodas de flores, quando a união completa quatro anos e termina o primeiro mandato de Dilma, o diretório nacional do PMDB orientou que o partido privilegie candidatos próprios. O objetivo é fortalecer a sigla para garantir o enlace com o governo na próxima eleição presidencial e tentar estar ao lado do PT numa eventual reeleição da presidenta até as bodas de cobre, quando a aliança completaria oito anos.

Embora PT e PMDB se esforcem para mostrar entrosamento, entre quatro paredes peemedebistas temem que a relação se estremeça diante do crescimento do PSB, comandado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos. E o temor é justificado com base na agenda da presidenta: Campos é o governador recordista em audiências com Dilma, de acordo com levantamento realizado pela reportagem.

 

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