Um juiz federal de Manhattan definiu 15 de setembro como o prazo final para que o Google, autores e editoras apresentem um plano para regularizar direitos autorais e criar a maior livraria digital do mundo, expressando frustração de que a disputa ainda não tenha sido resolvida.
Em uma audiência nesta terça-feira, 19, o juiz norte-americano Denny Chin disse que se a disputa não for “resolvida ou estiver perto da resolução, em princípio”, até a metade de setembro, ele estabelecerá “um cronograma relativamente curto” para que as partes se preparem para um possível julgamento.
“Estou ligeiramente preocupado. Este é um caso que já dura seis anos”, disse Chin. “Uma possibilidade é estabelecer um cronograma, dar um prazo final”.
Citando preocupações antitruste relacionadas a direitos autorais, Chin rejeitou em 22 de março um acordo de US$ 125 milhões. Ele disse que a permissão de que o Google explorasse obras digitais ao vender assinaturas online e “comercializar reproduções de obras protegidas por copyright sem permissão foi longe demais”.
O Google, que opera o maior mecanismo de buscas da internet, fez cópias de cerca de 12 milhões de livros, afirmando que facilitaria o acesso às obras para leitores e pesquisadores.
Após a audiência desta terça-feira, o porta-voz do Google Gabriel Stricker disse que a companhia está explorando “algumas opções” para lidar com as preocupações de Chin. O Google fez uma afirmação similar após a última audiência com Chin sobre o caso em 1o de junho.
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