partir de 1º de janeiro 2012, o cliente de planos de saúde terá direito à cobertura de uma série de cirurgias complexas e com métodos menos invasivos para tratar vários tipos de câncer, linfoma, hérnia e problemas de nariz comuns em crianças (como carne esponjosa e sangramento). Isso porque na próxima terça-feira, a Agência Nacional da Saúde Suplementar (ANS) publica um novo rol com 60 procedimentos obrigatórios, que os convênios terão de cumprir.
De uma lista de 85 procedimentos sugeridos por entidades médicas, a ANS considerou 50 no texto final da consulta pública realizada sobre o assunto. Mas a agência confirmou que incluiu outros dez itens, ainda não divulgados, na finalização da relação.
O novo rol incluirá, por exemplo, esplenectomia total ou parcial por videolaparoscopia – remoção cirúrgica completa ou parcial do baço – que pode ser necessária para diagnóstico de linfomas ou tratar trombocitopenia (baixo número de plaquetas no sangue).
“Além dos 60 itens, aumentaremos o número de indicações para alguns procedimentos como terapia ocupacional e PET Scan, exame com diagnóstico por imagem”, diz Martha Oliveira, gerente geral de regulação assistencial da ANS.
Os planos também terão de cobrir operações para tratamento de hérnia abdominal e dois tipos de colectomia por videolaparoscopia – retiradas cirúrgicas de um segmento de cólon (intestino grosso) para tratamento de câncer.
Estão incluídos ainda procedimentos pré-operatórios e a adenoidectomia endoscópica, forma cirúrgica mais moderna para tratar a chamada “carne esponjosa”, que pode levar crianças a sofrerem com ronco e dificuldade para dormir. Outros itens que passam a ser cobertos são a cauterização da artéria esfenopalatina, para corrigir hemorragia nasal e gastroplastia (redução de estômago) para pessoas com obesidade.
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