O líder democrata Harry Reid declarou neste domingo que a negociação com o presidente Barack Obama e com os republicanos para aumento do teto da dívida dos Estados Unidos já chegou à conclusão. Agora, segundo informou o gabinete de Reid às emissoras NBC e CNN, o acordo depende de ratificação dos parlamentares do Partido Democrata.

A expectativa é a de que a nova proposta sobre o aumento do teto da dívida dos Estados Unidos deva ser posta em votação já na segunda feira, segundo informou o senador republicano Johnny Isakson.

O aumento do teto deve acontecer a fim de evitar que o país entre em default (suspensão de pagamentos), ao atingir o limite de seu endividamento na terça-feira.

Hoje, o Senado americano travou a tentativa do líder democrata, Harry Reid, de colocar sua nova proposta sobre o aumento do teto da dívida dos Estados Unidos em votação para evitar que o país entre em default (suspensão de pagamentos), ao atingir o limite de seu endividamento na terça-feira.

Na noite desta sexta-feira (29), o Senado dos Estados Unidos rejeitou o plano aprovado horas antes na Câmara dos Representantes para reduzir o déficit orçamentário do país e elevar o limite de endividamento do governo federal. O prazo para que republicanos e democratas cheguem a um acordo termina na próxima terça-feira (2) – data em que o governo federal pode começar a ficar sem recursos para pagar suas dívidas. Democratas e republicanos devem passar os próximos dias discutindo um possível acordo para evitar o calote – mas é dífícil prever o que irá ocorrer.

O G1 ouviu especialistas para analisar quais seriam os cenários possíveis e os principais desdobramentos – para os EUA e para a economia mundial – em três situações diferentes: caso os parlamentares consigam um acordo; caso o presidente Barack Obama eleve o teto da dívida à revelia do Congresso por meio de um decreto, ou, em última hipótese, se ocorrer um eventual calote.

1 – Acordo:
Uma das possibilidades para a solução do impasse é justamente o que tem causado o conflito no Congresso: um plano sobre o teto da dívida que seja aprovado tanto pelos republicanos quanto pelos democratas. Esse plano, além de aumentar o limite de endividamento do país, hoje em US$ 14,3 trilhões, precisaria possibilitar o reajuste das contas do governo dos EUA em longo prazo, explica o coordenador do curso de Negócios Internacionais e Comércio Exterior da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Evaldo Alves.

 

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