A CGU (Controladoria-Geral da União) instaurou nessa terça-feira (02), auditoria para investigar o Ministério da Agricultura e a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Nove auditores têm até 30 de setembro para concluir as apurações.
Em entrevista à revista “Veja”, Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que no Ministério da Agricultura “só tem bandidos” e acusou Rossi de lhe sugerir o oferecimento de propina.
Segundo nota, o ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, já apresentou ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, as informações da auditoria. O texto informou que Rossi já “havia se colocado desde ontem [segunda-feira], mediante ofício, à inteira disposição da Controladoria para todas as informações necessárias”.
As investigações são sobre denúncias que envolvem pagamentos irregulares a empresas, irregularidades no pagamento de sentenças judiciais e também a avaliação e alienação de imóveis da Conab.
Além do trabalho da auditoria, a CGU instituiu também uma comissão de sindicância para apurar especificamente as responsabilidades administrativas pelo suposto pagamento indevido à empresa Renascença Armazéns Gerais.
Segundo a revista “Veja”, Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), quando diretor da empresa autorizar o pagamento de uma fatura antiga em favor da Renascença que seria irregular.
Uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) mostrou que o ministério não tem controle adequado sobre operações milionárias, abrindo margem para desvios de verba, como revelou a Folha na terça-feira.
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