Esqueçam as carroças de burro do passado quando o gari passava recolhendo o lixo na porta das casas, ou ainda a figura do varredor de rua, que com um vassourão deixava limpa a rua e a calçada.
Hoje são outros tempos.
Caminhões já vão compactando o lixo e fazendo roteiros pela cidade até nas madrugadas.
Mas ainda tem a figura do gari, geralmente jovens que acompanham o caminhão colocando o lixo em sua caçamba, e para este serviço ser ágil e o mais completo possível, na maioria das vezes, eles vão correndo. Isto mesmo, correndo atrás do caminhão.
Como diríamos, o trupé é pesado. O caminhão vai fazendo seu roteiro e os garis fazendo a cata do lixo sem parar. Para isto, precisam ser verdadeiros atletas, confesso que eu não teria resistência para fazer duas ruas. Eles fazem bairros inteiros, nem sei quantos quilômetros chegam a percorrer por dia, e por quanto tempo.
Para uma profissão que já sofreu com o preconceito e discriminação, até menosprezo de um grande jornalista da Tv Brasileira, é preciso reconhecer sua importância social e a dificuldade no exercício diário da labuta!
É claro que devemos enaltecer também a figura da margarida, não sei se ainda chamam assim, a versão feminina dos garis.
Para entender toda esta importância social, imagine uma parada destes profissionais/atletas por apenas um dia, um diazinho só!
Assim como o professor continua sendo mal visto pela sociedade em grande parte até discriminados.
 

Seja o primeiro a comentar


Poste seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados com *