O governo brasileiro realiza estudos para construir usinas hidrelétricas em ao menos sete países da América Latina.

Os projetos tentam atender à crescente demanda por energia da região, que vive um período contínuo de expansão econômica, mas, em alguns casos, enfrentam resistência local de ambientalistas e de críticos de um suposto “imperialismo” do Brasil.

As usinas, que gerariam cerca de 12 mil MW (Itaipu, a segunda maior hidrelétrica do mundo, gera 14 mil MW), seriam erguidas em associação com empreiteiras locais e também abasteceriam o mercado brasileiro.

Lançado neste ano, o Plano Decenal de Expansão de Energia cita projetos para a construção de hidrelétricas no Peru, na Bolívia, na Guiana e na fronteira com a Argentina.

Entre os projetos, estão seis usinas no Peru, que totalizariam aproximadamente 7 mil MW de capacidade instalada.

As hidrelétricas, listadas em acordo assinado em 2010 pelos então presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Alan García, custariam US$ 15 bilhões (cerca de R$ 23 bilhões) e seriam geridas pela Eletrobrás, estatal brasileira do setor elétrico.

 

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