O ministro da Agricultura, Wagner Rossi (PMDB-SP), entregou nesta quarta-feira sua carta de demissão à presidenta Dilma Rousseff. Na carta, publicada no início da noite no portal do Ministério da Agricultura, Rossi lembrou “importantes conquistas” e negou todas as acusações. “Durante os últimos 30 dias, tenho enfrentado diariamente uma saraivada de acusações falsas, sem qualquer prova, nenhuma delas indicando um só ato meu que pudesse ser acoimado de ilegal ou impróprio no trato com a coisa pública”, afirmou.

Segundo reportagem da revista Veja, o suposto lobista Julio Fróes teria “uma sala com computador, telefone e secretária na sobreloja” do prédio, onde funciona a Comissão de Licitação da pasta. De acordo com a revista, Fróes se apresentava como representante do ministério e teria afirmado conhecer Wagner Rosi  e o secretário executivo da pasta,Milton Ortolan. Um inquérito foi aberto pela Polícia Federal na última segunda-feira para apurar a denúncia.

Com a saída de Rossi, o governo Dilma perde o quarto ministro em oito meses. Antes de Rossi, caíram Antonio Palocci (PT-SP) da Casa Civil, Alfredo Nascimento dos Transportes (PR-AM) e Nelson Jobim da Defesa (PMDB-RS).

 

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