A Polícia Civil do DF deverá interrogar o presidente da CBF, Ricardo Teixeira , sobre uma “coincidência” bombástica: Joana Havelange, sua filha, mora há anos no apartamento de cobertura, na Barra da Tijuca, no Rio, que em 2009 ele adquiriu por R$ 720 mil de Cláudio Abraão, que o teria comprado pelo mesmo valor, em 2002. Cláudio é irmão de Wagner Abraão, que ganhou da CBF um dos melhores negócios da Copa de 2014: os direitos da venda dos ingressos corporativos (Vips).
Os direitos de venda de ingressos corporativos para a Copa foram obtidos pelo Grupo Águia, de Wagner, e a Traffic, por US$ 45 milhões. A agência de viagens de Wagner Abraão, velho parceiro de Ricardo Teixeira, é que organiza as viagens da seleção e pacotes para Copa.
Em 2011, a CPI do Futebol já acusava a agência de Abraão de suposto superfaturamento de preços de hotéis e passagens da seleção. A Polícia do DF vem puxando o fio do novelo ao investigar o patrocínio de R$ 9 milhões no jogo Brasil x Portugal, em 2008, em Brasília.
Por Cláudio Humberto
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