A presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que demissões e o combate a irregularidades “não são metas de governo” e que não aceita a criação de um ranking de demitidos entreministros e assessores. Dilma respondeu ao questionamento sobre o possível fim das demissões em seu governo. Até agora, quatro ministros deixaram a Esplanada por suspeitas de irregularidades ou declarações que desagradaram o Planalto.
“Essa pauta de demissões [em] que fazem ranking não é adequada para um governo. Essa pauta eu não vou jamais assumir, não se demite nem se faz escala de demissão, nem sequer demissão todos os dias. Isso não é de fato Roma antiga”, afirmou a presidente.
Dilma fez ainda clara referência à sua prisão durante a ditadura ao falar que não permitirá que pessoas passem por “situações ultrajantes”. “É importantíssimo respeitar a dignidade das pessoas, não submetê-las a condições ultrajantes. Eu sei disso porque já passei por isso”, afirmou ela. Segundo assessores, a presidente ficou incomodada com o vazamento de fotos sem camisa dos detidos na Operação Voucher, que investiga o Ministério do Turismo.
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