A Polícia Federal (PF) em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou na noite dessa quinta-feira (25) no Distrito de Taborda, zona rural de São José de Mipibu, a maior apreensão de maconha da história do Rio Grande do Norte. Foram apreendidos 814 kg de maconha e outros 17 kg de cocaína. Também foram presos em flagrante dois homens, que tiveram suas identidades preservadas.
A apreensão da droga e a prisão dos dois acusados é resultado de cerca de 30 dias de investigação da PF. Segundo o Superintendente Regional da PF, Marcelo Mosele, os policiais federais receberam denuncias de populares informando que os dois acusados haviam alugado um sítio na comunidade e que receberiam nos próximos dias uma grande quantidade de droga.
O superintendente relata que durante as investigações foram montadas campanas e os policiais passaram a monitorar o fluxo de entrada e saída de pessoas no sítio. Na noite dessa quinta-feira (25) os policiais observavam a movimentação no local quando perceberam a chegada de um caminhão baú. Oe caminhão transportava peças de madeira, aparentemente maciças, que só minutos depois os policiais descobriram ser uma camuflagem para o transporte da droga.
O caminhoneiro entregou a droga e saiu do sítio sem que fosse abordado pelos policiais. De acordo com Mosele, os policiais já haviam identificado o caminhão e o motorista e não o prenderam na oportunidade para não revelar o sigilo da operação. Mas que, provavelmente, ele será investigado no inquérito.
E ao observarem a ação dos dois homens serrando as peças de madeira para retirar a droga, os policiais decidiram invadir o sítio e prende-los em flagrante. Mesmo armados com revólver e pistola, os dois não tiveram como reagir à prisão. Eles estavam carregando a mala de um Fiat Siena para realizar a distribuição da droga e foram surpreendidos pelos policiais.
Presos, os dois afirmaram que foram contratados por um homem identificado apenas por “Galego” para que alugassem o imóvel, e para que recebessem e distribuíssem a droga na região metropolitana.
Para a Polícia Federal a droga, provavelmente, tenha sido adquirida por um tipo de “consórcio do tráfico”, onde vários traficantes compram de um único fornecedor uma grande quantidade de droga e rateiam os custos da logística. E agora as investigações prosseguem no sentido de identificar a participação de outras pessoas.
Fonte: Cardoso Silva
Poste seu comentário