De acordo com informações divulgadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) subiu de 100 para 134 o número de juízes ameaçados em todo o país. Ainda na semana passada, a Corregedoria Nacional de Justiça divulgou a primeira lista e também um novo balanço resultado de um encaminhamento de informações de outros tribunais. Foi realizado um pedido pela corregedoria em junho aos tribunais estaduais e regionais federais para que seja feita uma atualização dos dados. Ou seja, antes mesmo da morte da juíza fluminense Patrícia Aciolli.

Os nomes dos 34 juízes que foi acrescentado recentemente à lista dos ameaçados são provenientes de seis estados brasileiros, Rondônia, Paraná, Mato Grosso, Minas Gerais, Alagoas, Amazonas. O CNJ e o Supremo Tribunal Federal deve ainda fazer um mapeamento geral da situação de todos os ameaçados. O STF declarou que anteriormente existia uma cultura de passividade e os tribunais sempre pensavam que nunca iria acontecer nada, e as escoltas aos juízes eram fornecidas apenas em último caso.

A Corregedoria ainda afirmou que um grupo formado por diversos conselheiros do CNJ esta pronto para estudar o problema e reavaliar todas as resoluções e medidas que foram estabelecidas pelos tribunais e que dizem respeito à segurança e proteção dos magistrados.

A nova tarefa do CNJ é traçar uma nova linha que organize os tribunais, por isso é necessário investimentos no serviço de inteligência para que a proteção dos juízes consiga ser realizado. O CNJ ainda falou que ainda existem juízes escoltados por policiais que são réus em processos que foram julgados pelo próprio magistrado.

Fonte: Notícias BR

 

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