A ida do PSD ao Planalto teve de mais importante um encontro de repercussão inferior à solenidade que a caracterizou, premeditada pela direção do partido para “fazer barulho”.
O PSD “subiu a rampa” com pompa intencional para exibir-se como fato político consolidado, a despeito do processo de judicialização a que tenta submeter seu registro o despeitado DEM, de cuja dissidência nasceu.
Porém, o que sintetiza melhor o avanço do novo partido idealizado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e desenvolvido por profissionais do ramo, é o encontro de uma de suas estrelas, a senadora Kátia Abreu (TO), com a presidente Dilma Rousseff.
Ao contrário da solenidade de apresentação, o encontro de ambas deu-se de forma discreta e desenvolveu-se como uma reunião de trabalho, de 1h30m, na qual a presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) apresentou estudos objetivos sobre o agronegócio, desde projetos de financiamento até a abordagem ambiental. E impressionou.
É importante levar em conta que essa aproximação foi precedida de um amplo trabalho de estruturação do partido em todo o país, cujo chão tem sua solidez nas alianças já construídas com governos estaduais, em boa parte aliados ao Planalto. (Estadão)
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