Tá na Tribuna do Norte:

A quebra do acordo com as categorias de servidores estaduais por parte do governo do estado, em relação à implantação dos Planos de Cargos, Carreira e Salários, é uma “aberração governamental”. Assim reagiu o presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Indireta do Estado (Sinai), Santino Arruda. O sindicato representa quase 7 mil servidores, lotados em 25 órgãos públicos.

O  Sinai, afirmou o presidente da entidade, quer uma posição oficial do governo, ratificando os acordos firmados em julho com as categorias de servidores estaduais. “Nunca vi uma postura de dubiedade, nesse nível, dentro de governo nenhum. No último dia 28, Paulo de Tarso (secretário-chefe da Casa Civil) garantiu a implantação do PCCS a partir de setembro. Agora, a governadora descarta”, criticou Arruda.

Segundo ele, as  entidades sindicais devem se reunir, de hoje para amanhã, e procurar a governadora Rosalba Ciarlini para “passar a limpo essa posição do governo”.

O secretário de Administração e Recursos Humanos, José Anselmo de Carvalho Júnior confirmou que ainda não dá para garantir a implantação dos PCCS. O único acordo que está garantido é o que foi feito com os professores.

Ao todo, 19 mil professores da ativa, 13 mil aposentados e 3 mil pensionistas serão beneficiados com reajuste de 7,6%, em quatro parcelas cumulativas, de setembro a dezembro.

Para as demais categorias, a Searh aguarda, segundo Anselmo de Carvalho, o desfecho da apuração do 2º quadrimestre fiscal e o fechamento dos cálculos do impacto financeiro decorrente da aplicação do PCCS.

 

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