Governadores se mobilizam para apoiar qualquer tentativa de recriação da CPMF, uma espécie de fantasma tributário que vive a atormentar os contribuintes brasileiros. Nas suas primeiras encarnações, o tributo embutiu a palavra “provisório(a)” em sua denominação, mas, se dependesse dos governantes, teria se perpetuado.
Na última tentativa de perenização do “provisório(a)”, o Congresso Nacional (Senado) se mostrou sensível à indignação dos contribuintes e evitou que eles fossem submetidos a mais um achincalhe.
O governo federal não se fez de rogado e rapidamente foi buscar no IOF meios para recuperar a receita que estaria perdida. E o resultado foi além das expectativas mais otimistas. O IOF também é um imposto maleável, que pode ser acionado em determinados momentos, com objetivo de corrigir distorções na área financeira. Não gera na cadeia produtiva as mesmas distorções da CPMF.
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