“A Dilma precisa concluir o raciocínio”, disse Lula em maio de 2010, um tanto confuso com as primeiras apresentações no palanque da sucessora que escolhera. O caso é bem mais grave, registrou um post aqui publicado. Só pode ser concluído o que começa, e o neurônio solitário é incapaz de articular um raciocínio lógico.
Desde a primeira frase pronunciada em público, todas as falas de Dilma Rousseff escancararam a mistura de indigência intelectual e ausência de raciocínio lógico. Desde o primeiro dia, a coluna denunciou a fraude forjada para vender como executiva superdotada uma formidável mediocridade.
É provável que Lula nem saiba disso. Ele não conseguiria enxergar diferenças entre um Franklin Roosevelt e um Evo Morales. É compreensível que o rebanho engula o embuste sem engasgos. Os devotos da seita engoliram até José Sarney fantasiado de homem incomum.
É natural que milhões de eleitores façam de conta que estão entendendo: eles não sabem o que fazem também porque não compreendem o que ouvem. O espantoso é o comportamento dos jornalistas ─ sobretudo os que já lidavam com política e políticos quando a Era da Mediocridade ainda era apenas um brilho no olhar dos fundadores do PT.
O que houve com profissionais que antes precisavam de poucos segundos para reconhecer cretinos fundamentais ou mentes brilhantes? Se dirigissem um telejornal, eles reprovariam Dilma Rousseff no primeiro minuto do teste de vídeo.
Se comandassem uma redação, ela perderia na primeira linha do texto a disputa pela vaga de estagiária. Como entender o comportamento abúlico, cúmplice, pusilânime de jornalistas que escrevem bem e se expressam com clareza? Por que não reagem com estranheza ao palavrório indecifrável? Por que não pedem à entrevistada que explique melhor o que tentou dizer?
Fonte: Blog do Augusto Nunes
Poste seu comentário