Em entrevista concedida ao programa Fantástico, exibida na noite deste domingo pela TV Globo, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o câncer linfático que enfrentou é “questão resolvida”. A doença foi descoberta em 2009, quando a então ministra-chefe da Casa Civil era pré-candidata à sucessão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “A questão do câncer hoje é resolvida quando se consegue detectar cedo (…) Foi o que aconteceu comigo”, afirmou.

Dilma também falou sobre a “faxina” contra a corrupção, com a demissão de quatro ministros desde que assumiu o cargo, em janeiro deste ano. Ela rejeitou o termo faxina para as ações contra desvio de dinheiro público. “Faxina começa às seis da manhã e, às oito, ela já acabou”, comparou. “Corrupção não é faxina. Você não acaba. Você torna cada vez mais difícil”, disse. A presidenta explicou que dos quatro ministros que deixaram o cargo, o único que não foi demitido por suspeita de corrupção foi Nelson Jobim (Defesa). “Os três não podem ser julgados”, respondeu.

Sobre os problemas que tem enfrentado na relação com sua base aliada, a presidenta comentou que é formada por “pessoas de bem” e que montou sua equipe para um governo de coalizão. Dilma disse que não faz política de “toma lá dá cá” e negou ter sido forçada a atender exigências de aliados. “Nunca dei nada a ninguém que eu não quisesse.

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