O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) divulgou pesquisa que constatou divergências na fabricação das embalagens de alumínio conhecidas como “quentinhas”. Das 11 marcas analisadas, todas apresentaram algum tipo de irregularidade em relação a pelo menos um dos itens: espessura do alumínio, volume e informações que deveriam constar no fundo da embalagem.

Os principais problemas encontrados, segundo a coordenadora do Programa de Análise de Produtos do Inmetro, Rose Maduro, foram a diferença na capacidade de volume e na espessura do alumínio.

“Dez delas não atendiam o volume que deveriam conter. O consumidor está tendo prejuízo quando compra [comida em] uma quentinha que tem menos volume. Duas marcas apresentaram espessura menor. A embalagem fica mais fina, colocando em risco o consumidor, que pode se queimar com mais facilidade se a quentinha se rasgar.”

Segundo a técnica do Inmetro, somente quatro empresas deram explicações ao instituto sobre o resultado da pesquisa. Duas delas disseram que vão se adequar às normas e outras duas alegaram não haver regulamentação do Inmetro sobre o assunto, embora haja norma específica da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Uma reportagem levada ao ar pelo FANTÁSTICO mostrou os prós e contras das referidas embalagens.

 

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