Ao anunciar R$ 3,16 bilhões do PAC Mobilidade Grandes Cidades para a região metropolitana de Belo Horizonte (MG) nesta sexta-feira (16/9), a presidenta Dilma Rousseff afirmou que investir em infraestrutura é uma maneira de dizer ‘não’ à crise internacional e um ‘sonoro sim’ ao crescimento e à melhoria de vida da população.
Os recursos do PAC 2 serão utilizados na revitalização do metrô da cidade, na implantação de terminais metropolitanos em sete municípios da região e na complementação do Complexo da Lagoinha, obras que, segundo a Presidenta, representarão um dos legados que a Copa do Mundo 2014 deixará à população de Minas Gerais e de todo o país.
“Quero concentrar essa cerimônia para que Belo Horizonte e Minas Gerais tenham de fato não só um legado da Copa, mas tenham de fato uma infraestrutura de transporte à altura da importância do estado de Minas Gerais.”
A Presidenta fez menção ao início da contagem regressiva para a Copa do Mundo 2014 – já que a partir desta sexta-feira faltam mil dias para o início do Mundial –, e disse que as obras na capital mineira nascem sob bons auspícios do rei Pelé, embaixador honorário da Copa, “um especialista em mil” – ao longo de sua carreira profissional, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, fez 1.283 gols.
Ela afirmou, ainda, que a Copa do Mundo se dá em um momento muito importante para o Brasil, quando o país incluiu na classe média 40 milhões de pessoas, um esforço permanente e que tem continuidade com o Plano Brasil sem Miséria, que visa retirar da pobreza extrema 16,2 milhões de brasileiros.
“Uma Copa do Mundo é um momento de afirmação do país. De afirmação da sua capacidade de organizar, talvez, um dos maiores eventos internacionais”, disse a petista.
Em relação a Natal, não tem muito o que comemorar tudo por fazer ainda, e tem até quem aposte que a cidade não ficará pronta para a copa 2014.
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