Em resposta as reivindicações dos funcionários dos Correios, que motivaram a greve da categoria deflagrada desde o último dia 13. A empresa enviou nota a imprensa rebatendo as queixas dos servidores com relação a salário e suspensão total dos serviços.
Confira a nota:
“Os Correios pedem desculpas à população brasileira pelos transtornos e informam que estão colocando em operação um plano de contingência, com contratação de recursos, realocação de empregados e realização de horas-extras, para minimizar os prejuízos à sociedade.
A empresa conclama os trabalhadores a retornar às atividades, em benefício da população brasileira, e se coloca novamente à disposição para retomar a negociação assim que a paralisação for suspensa.
Os Correios lembram que a proposta apresentada — retirada devido ao início da paralisação — representava um aumento salarial final de 13% para 64.427 empregados, ou seja, 60,14% do efetivo total da empresa.
Vale destacar que um empregado de nível médio em início de carreira nos Correios recebe atualmente, além dos R$ 807,29 do salário base inicial, benefícios em torno de R$ 700 e, se for o caso, adicional que varia de R$ 100 a R$ 240 — o que totaliza um valor final em torno de R$ 1,6 mil.
Atualização — A paralisação parcial dos Correios manteve nesta quinta-feira (15) o índice de adesão de aproximadamente 30% do efetivo total de trabalhadores — na área operacional, a paralisação atinge cerca de 2/3 do efetivo.
A distribuição de cartas e encomendas continua sendo feita — cerca de 60% do volume diário de objetos postais foi entregue. Ainda estão suspensos os serviços SEDEX 10, SEDEX Hoje e Disque-Coleta, por se tratar de serviços com horário marcado”.
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