Tá no blog de Robson Pires:

Se o PSD conseguir convencer o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a registrá-lo, o 28º. partido brasileiro enfrentará dificuldades típicas de siglas nanicas. Recém criado, o PSD deverá terá pouquíssimo tempo assegurado na propaganda eleitoral.

O TSE deverá retomar nesta terça-feira, 27, o julgamento no qual será decidido se o partido terá ou não registro. Até agora a relatora, Nancy Andrighi, votou a favor da legenda e o ministro Teori Zavascki concluiu que o processo deveria ser convertido em diligência.

Se for realmente criado, o PSD deverá ter cerca de 50 deputados federais, mas poderá ficar com um espaço restrito no horário eleitoral gratuito porque a divisão do tempo é feita com base na eleição. Antevendo o risco, a legenda já discute internamente a possibilidade de ir à Justiça para garantir mais tempo na propaganda e recursos do fundo partidário.

“Nossa prioridade agora é obter o registro, mas é lógico que o partido tem o direito de buscar estas questões. Acho que deveremos analisar todas essas hipóteses no futuro”, afirmou o deputado federal licenciado e secretário de Desenvolvimento Econômico de Santa Catarina, Paulo Bornhausen.

A expectativa é de que o TSE conclua que são casos distintos. Se esse for realmente o entendimento do tribunal, o PSD terá direito a pouquíssimo tempo, semelhante ao garantido em 2008 aos partidos PCB, PRTB e PCO, que tiveram 54 segundos de propaganda no rádio e na televisão.

 

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