Os números são alarmantes e não há o que comemorar neste Dia Mundial do Coração, celebrado ontem no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 17 milhões de pessoas morrem no mundo todos os anos em decorrência de enfermidades causadas a partir deste órgão, um dos mais importantes do corpo humano.

Segundo Silvio Reggi, cardiologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), pessoas portadoras de hipertensão e diabetes mal controladas, obesos e sedentários têm um maior risco de desenvolver as doenças coronárias, responsáveis por 315 mil mortes por ano no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). “Muitos não dão a importância com o que o coração tem e comprometem seu funcionamento pelo modo de vida que levam, com uma má alimentação e sedentarismo. Temos que lembrar que é ele quem faz circular todo o sangue do nosso organismo, ajudando a oxigenar e levar nutrientes para todo o corpo”, explica o cardiologista.

E ele tem razão. De acordo com a OMS somente em São Paulo, estado que colabora muito com os altos índices dos males do coração no País, 70% da população é de sedentários. A situação mundial também é tão preocupante que anualmente, na data, a World Heart Federation – entidade internacional não-governamental empenhada na luta mundial contra a doença cardíaca e derrame, com foco em países de baixa renda – promove ações de conscientização pelo mundo, mostrando a importância da prática de um estilo de vida saudável para preservar o coração e os perigos das doenças.

Segundo dados da ONG, entre 65% e 85% da população mundial não pratica exercícios o suficiente para ajudar a manter o coração sadio, o que leva ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, hipertensão e diabetes. “Além da prática de exercícios regularmente, controlar o peso e não fumar ajudam muito a se ter um coração sadio. Também deve-se evitar o stress e controlar o colesterol alto e a glicemia”, alerta o Dr. Silvio Reggi.

Fonte:  Bonde

 

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