Muita gente está apostando no Estado que já está sacramentado o rompimento político entre o vice-governador Robinson Faria e a governadora do Rio Grande do Norte Rosalba Ciarlini. Tudo por causa do recuo dos deputados estaduais Ricardo Motta, Vivaldo Costa e Gustavo Carvalho que não vão mais para o PSD.

Mas…

– Qual seria a vantagem de Robinson romper com o governo? Vice é vice em qualquer lugar no mundo. Ou seja: nada. Além do mais perderia todos os cargos indicados por ele no Estado. Que certamente cairiam nas mãos do deputado federal Henrique Eduardo Alves.

O mal-estar gerado entre o governo Rosalba Ciarlini (DEM) e o grupo do vice-governador Robinson Faria (PSD) se agravou e movimentou o cenário político (mesmo que ainda no campo dos bastidores) durante o final de semana e feriado desta segunda-feira. Ontem, Robinson, que é presidente estadual do PSD, dedicou parte do dia em conversas para evitar um esfacelamento em massa do grupo que há poucos dias dava-se como certa a filiação à nova legenda.

Sobre os desistentes, o deputado José Dias  fez duras críticas. “Essa vergonha eu não darei aos meus eleitores, nem aos meus pais – que já morreram, e nem ao meu filho. Meu eleitorado não vai me cobrar dignidade. Não me elegi para me vender. Meu mandato vale muito pouco, mas não está à venda”, esbravejou o ex-peemedebista ao reafirmar o ingresso no PSD.

Como já dissemos:

A articulação do Partido Social Democrático no Rio Grande do Norte está em momento de instabilidade. A situação ainda é de indefinição, mas, nesse momento, três deputados que estavam sendo incluídos na lista de filiados da nova legenda desistiram da empreitada.

Estão “desfazendo” as malas os deputados Ricardo Motta, Gustavo Carvalho e Vivaldo Costa. No caso de Vivaldo ele deverá ir para o PMN, destino também de Motta. Já Gustavo Carvalho poderá até ficar no PSB. Mas a situação ainda não está consolidada. As articulações e negociações não foram finalizadas.

Informações: Tribuna do Norte

 

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