Reprodução de TV

Depois do concurso Miss Universo, realizado em São Paulo, eleger uma africana como a mulher mais bonita do mundo, o Prêmio Nobel da Paz premiou nesta sexta-feira, três mulheres da África Ocidental.
A presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a ativista da Libéria Leymah Gbowee e Tawakkul Karma, líder da oposição iemenita, foram homenageadas por sua “luta não-violenta para a segurança das mulheres e pelos direitos das mulheres à sua plena participação na construção da paz de trabalho”, luta que procura atingir a democracia no Iêmen.

Ao anunciar o prêmio, o presidente do Comitê Norueguês do Nobel, Thorbjoern Jagland, destacou que para se alcançar uma democracia, mulheres e homens precisam ter as mesmas oportunidades. “Não podemos alcançar a democracia e a paz duradoura no mundo, a menos que as mulheres tenham as mesmas oportunidades que os homens de influenciar a evolução em todos os níveis da sociedade”, disse.
Formada em Economia pela Universidade de Harvard, Johnson-Sirleaf, de 72 anos, se tornou em 2005 a primeira mulher a alcançar o cargo de presidente de uma nação Africana democraticamente. Após 14 anos de guerra civil que devastou a infra-instrutura do país e deixou cerca de 200 mil mortos, ela vem trabalhando para promover o desenvolvimento na Libéria. Por enfrentar uma eleição nas próximas semanas, o presidente do prêmio é questionado se o comitê está interferindo na política ao anunciar a premiação tão perto das eleições. Mas Jagland, afirma em dizer que decisão não teve nada a ver com assuntos internos da Libéria.

 

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